segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Bruxas

Certos estudos Antropológicos defendem que a bruxa foi em tempos encarada como um ser sobrenatural, uma espécie de vampiro ou mais concretamente um «succubus» que á noite invadia o lar das pessoas, fosse na forma de um gato negro, ou de uma traça, ou de neblina, para ter relações sexuais com um ou mais dos humanos daquela casa, extraindo assim as forças vitais desses humanos para seu próprio alimento.

A bruxa, enquanto ser espiritualmente infernal e vampiresco, muita das vezes poderia actuar para beber o sangue ou extrair o esperma das suas vitimas, ou noutros casos, apenas alimentar-se da sua energia vital, o que causava um estado de grande debilidade, falta de forças e fraqueza generalizada das suas vitimas.


È desse tipo de lenda que nasceram diversas superstições que ainda hoje perduram, como superstições relativamente a gatos negros ou a traças.

Julgava-se na Idade Media, que o gato negro era na verdade uma bruxa que tinha assumido a forma daquele animal, e julgava-se que ao aparecer a uma pessoa, a bruxa na forma de gato negro estava anunciando que essa pessoa havia sido embruxada. Dai que nos dias de hoje, se julgue que á má sorte ver ou cruzar com um gato negro.

Com as traças passa-se o mesmo. Em muitos locais, ainda se diz que ver uma traça dentro de casa é sinónimo de bruxaria. Tal superstição advêm das crenças medievais, nas quais se dizia que a bruxa entrava nas casas das suas vitimas sob a forma dessa insecto, para depois atacar as pessoas dessa casa enquanto elas dormiam.


Colocar uma vassoura ao contrário atrás de uma porta, ainda em certos locais é uma superstição que supostamente afasta pessoas indesejáveis de entrar naquela casa. Tambem essa superstição tem raízes na bruxa, pois acreditava-se que as bruxas tinham a capacidade de usar vassouras para se deslocarem até á casa da pessoa que iam atacar. Ao inverter uma vassoura junto da porta, estava-se no fundo querer influenciar o voo do ser nocturno, ( a bruxa), invertendo-o a afastando o voo daquela residência.

De qualquer das formas, na antiguidade o bruxo era tido não como apenas um mero ser humano, mas sim um ser humano possuído por um espírito demoníaco, o que conferia a essa pessoa poderes sobre - naturais


O Papa Eugénio IV, em 1437, escreveu uma missiva na qual descrevia a bruxaria.

Na carta são referidos:

1
Sacrifícios e/ou adoração aos demónios

2
O conceito de «pacto demoníaco»,  por via do qual são concedidos grandes poderes para praticar malefícios

3
O uso de imagens de cera para praticar feitiçarias

4
A inversão ou reversão de símbolos cristãos, assim como a perversão da liturgia cristã – a missa negra -

5
O contacto carnal com demónios, ( «incubi» ou «sucubi»), por via do qual a luxúria com os demónios é porta aberta á celebração de pactos infernais com entidades das trevas que possuem aquela que se ofereceu como consorte de um demónio, o que consequente configura um meio de obtenção de poderes maléficos

 

domingo, 16 de setembro de 2012

Inferno é Realmente um Lugar de Punição?

A confusão entre o «Sheol» e o «inferno» é um erro típico da teologia crista: o cristianismo vê o inferno como um lugar de eterna condenação dos maus, ao passo que na verdade o «sheol», ( a noção hebraica de onde nasceu a lenda mitológica do “Inferno” segundo o catolicismo), é o «reino dos mortos», o local para onde vão as almas daqueles que faleceram, para ali repousarem na sua vida pós-morte.
Trata-se por isso do mundo onde habitam as almas de todos os mortos, e não de um local de condenação, ou pelo menos não inteiramente: nesse local quem é condenável será purificado, e quem não o é viverá pacificamente e em liberdade. Por isso, esta noção corresponde  antes a um arquétipo  do «mundo dos espíritos», onde todas as almas são purificadas. Segundo o evangelho sobre José, ( um texto apócrifo do Sec V d.C.), o «inferno» é tido com um lugar por onde as almas tem de passar, ( através dos 7 véus das trevas – cap. XXII, XXIII - ), para se purificarem.
Trata-se antes e por isso, de um processo espiritual que sucede após a morte, trata-se da transposição de uma passagem, ( cap. XXII), comum a todo o ser humano após a sua morte: todos passam por essa transição, independentemente de serem pecadores ou não. 
A mesma noção também encontramos noutro texto apócrifo, os Actos de Pilatos, onde verificamos que no “inferno” se encontram em repouso eterno as almas de figuras como Abraão, Isaías, João Batista, etc,(II, cap 18,1), todas ela ali habitando em espírito e aguardando a sua libertação por via da completa purificação pelo espírito de Deus, que neste caso, ( neste texto), lhes aparece através de Jesus.
Ou seja: o inferno é visto tanto em certas tradições gnósticas, como nas mais ancestrais teologia hebraicas, como o «mundo espiritual», e não como o «inferno» que os padres Católico -Romanos “venderam” ao povo durante a Idade Media, apenas para o amedrontar e assim manter sob sua alçada, guiado pelo grilhões do medo. Esta noção que a igreja católico – romana criou de um Inferno punitivo, assim como a criação imaginaria de um «purgatório», ( cuja a existência, no Sec XX , já foi desmentida pela própria Igreja através do papa João Paulo II), serviram apenas para vender «bulas papais» e «perdoes celestiais» ás classes mais altas da sociedade, enriquecendo assim os cofres do Vaticano de tal forma, que assim se edificou uma das mais invejáveis fortunas do mundo que ainda hoje existe.  A troco da salvação de uma alma, (para que ela não acabasse no inferno, ou para que ela saísse rapidamente do purgatório e fosse para o céu), a igreja católica vendia perdões papais que «limpavam» todos os pecados de uma alma. Claro, fazia-o em troca de elevadas quantias de dinheiro, ou grandes doações de património. Assim se construiu a fortuna do Vaticano, sob a ideia da existência de um «inferno» punitivo que tanto assustou as pessoas e tanto dinheiro gerou aos cofres da igreja. Esta noção de «inferno», foi a maior fonte de receitas financeiras da igreja, motivo pelo qual o Vaticano acumulou fortunas ao longo de séculos e séculos, tornando-se assim no mais rico estado do mundo. No entanto, por muito lucrativa que essa noção de «inferno» seja para o catolicismo, a verdade é que não existe, é apenas uma invenção criada a partir do conceito hebraico de «shoel», que significa: tumulo, cova, sepultura, ou seja: apenas «mundo dos espíritos».
Segundo as noções místicas hebraicas mais ancestrais, o «sheol», é o lugar para onde as almas humanas, após a morte do corpo, ingressam; ou seja, não existe uma noção de «inferno» punitivo neste conceito, mas antes a mera noção do «mundos dos mortos», ou o «mundo dos espíritos», onde ai vivem em espírito todos aqueles que faleceram. A esse reino dos espíritos, os hebraicos chamavam de «Sheol», e na verdade não se trata de nenhum «inferno».

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Lugares mal assombrados

Quem nunca ouviu falar em ditos e contos de casarões mal assombrados e afins?
Mas algumas cidades americanas ganharam a reputação de ser particularmente graças fantasma montado à sua rica e muitas vezes bizarras formações históricas. A seguir, são dez as cidades mais assombrado ficar longe ou para, se tiver coragem, este Dia das Bruxas.
Assunto tão pautado por filmes, livros, desenhos jogos enfim, saiba que há alguns relatos de pessoas que afirmam que tais “histórias” são reais

10. San Francisco, Califórnia

A cidade de São Francisco é composta por uma imensa  população imigrante, e uma  histórico de desastres naturais como terremotos  que tem ajudado a desenvolver uma reputação como um ícone de todas as coisas mal-assombrada. Chinatown é o único lar de inúmeras excursões de turistas que estão a procura de  fantasma e do folclore assustador, mas a cidade também possui uma grande variedade de hotéis assombrados, mansões, e militares. Destes, um dos mais famosos é o Queen Anne Hotel, que serviu como uma escola para meninas na década de 1890 e é dito ser assombrado pelo fantasma de seu ex-diretora, Maria Lago. Há também uma série de histórias sobre Mary Anne Pleasant, o chamado “Voodoo Queen de  San Francisco”, que era um ex-escravo e abolicionista que usava o conhecimento das artes negras de ganho de riqueza e influência entre a elite da cidade. Mesmo na moderna San Francisco, há inúmeros boatos que dizem que o a construção pode  ter sido realizada em cima de um cemitério que as  abrigava vítimas do terremoto de 1906, é considerado a casa de vários fantasmas que têm sido freqüentemente visto subindo as escadas de uma torre que domina o antigo cemitério.

Lugar mais assombrado: Alcatraz

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A Ilha de Alcatraz é um dos marcos mais famosos de San Francisco, mas a prisão de segurança máxima anterior é também o lar de algumas das histórias mais estranhas da cidade fantasma. Os visitantes da ilha alegam frequentemente  ver aparições andando pelas celas, e às vezes relatam que  ouvem  vozes que emanam a partir do que foi outrora a cafeteria.

9. Key West, Florida

Sunny Key West pode não parecer o cenário mais provável para casas assombradas, mas esta pequena comunidade de praia é o lar de algumas das mais arrepiantes, antigas  de todas as histórias de fantasmas. A rica história da cidade de bucaneiros e Rumrunners fornece o cenário para um grande número desses fantasmas, como aqueles que dizem assombrar Saloon Capitão Tony. Antes era um , Capitão Tony’s que supostamente era o local do necrotério da ilha, e a árvore que cresce através do centro do edifício é dito ter sido um local importante para o linchamento piratas e outros criminosos, e muitos dizem que ainda assombram as lojas hoje. Outros locais fantasma preocupação histórias do escritor Ernest Hemingway, que mantinha uma casa em Key West por cerca de 30 anos. casa de Hemingway, hoje um museu dedicado a sua vida e obra, diz-se casa fantasma do romancista. Alguns visitantes e trabalhadores reivindicam para vê-lo andando pelo facto de, enquanto outros ouviram o clique de sua máquina de escrever que vem de dentro da casa principal.

Most Haunted: Robert da Boneca

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arte da ilha e do museu histórico não é mal-assombrada, mas contém uma das mais arrepiantes artefatos da história de Key West, na forma de Robert, uma boneca grande, que muitos afirmam estar possuída. A boneca foi dada ao pintor Gene no início de 1900, a um menino que passou a  morrer de medo dele, ele disse que o artefato costumava ameaçá-lo e acordá-lo durante a noite jogando móveis ao redor da sala. Os pais do costumava jurar que viam o boneco em movimento, e os vizinhos afirmaram que freqüentemente que viam o  manchado de  Robert na frente das janelas da casa quando a família estava ausente.

8. Atenas, Ohio

Atenas, Ohio é uma pequena cidade que abriga a Universidade de Ohio, bem como algumas histórias de fantasmas absolutamente estranhas. Esta pequena comunidade de outra forma pacífica inspirou histórias de assombrações que incluem tudo, desde um condutor de trem decapitado a cultos pagãos e os assassinatos violentos de gado. Muitos afirmam que, quando plotadas em um mapa, a cidade tem cinco cemitérios principais formam o símbolo de um pentagrama, e estranhos rituais estão no centro de muitos dos contos mais famosos de Atenas fantasma. Muitas dessas histórias datam de mais de cem anos, quando a cidade tornou-se associada com o movimento espírita de 1800. A mais famosa conta a história de Jonathan Koons, um agricultor pobre que foi instruído por fantasmas para criar uma “sala de espírito” em que as aparições, então,poderiam  manifestar-se e comunicar-se com ele do além.

Lugar mais assombrado: Lunatic Asylum Atenas

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Não há nada mais assustadora do que um asilo mal assombrado, e Atenas, tem um dos mais famosos na forma da Lunatic Asylum Atenas, que operou de 1874 até 1993. O hospital atendeu a muitos pacientes violentos, e é notório por ser o local de centenas de lobotomias. Desde o encerramento, o hospital tem sido o centro de inúmeras histórias de fantasmas, a maioria dos quais são mantidos vivos pelos estudantes na universidade, que detém agora direitos, em termos de lucros, do asilo. O espírito mais famoso atende pelo nome de Margaret, um paciente surdo-mudo que supostamente fugiu de seu quarto, ficou presa acidentalmente em uma ala abandonada, e acabou por morrer de inanição. Seu corpo em decomposição foi encontrado semanas mais tarde, e, supostamente, a mancha que ficou no chão da ala ainda pode ser vista hoje.

7. Portland, Oregon

Portland, Oregon, desenvolveu uma reputação como a cidade mais mal assombrada, assim por dizer,  dos arredores do Pacífico Noroeste com a sua história bizarra e altos números de avistamentos de fantasmas. Uma das cidades mais famosas de  casas mal-assombradas é Pittock Mansion, uma casa adornada que foi construído em 1914 por um rico empresário e sua esposa, ambos os  morreram pouco tempo depois. Os visitantes afirmaram ter visto aparições e ouvirem passos vindo de salas vazias, e as portas e janelas abertas, às vezes, por si só. O mais estranho de tudo, um retrato do Sr. Pittock, o homem que construiu a casa, é inexplicavelmente  encontrado em diferentes partes da casa, como se pode mover-se de sala em sala. Além da casa Pittock, outros lugares assombrados Portland incluem o teatro Bagdad, um cinema construído durante os anos 20, que supostamente abriga um número de espíritos, e do rio Willamette, onde nos últimos anos um barco fantasma foi visto por várias pessoas .

Lugar mais assombrado: Túneis de Xangai

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localidade costeira de Portland estabeleceu como um centro marítimo e porto de escala para os marinheiros durante os anos 1800. Isso levou ao surgimento de uma prática conhecida como shanghaiing, onde homens e mulheres inocentes foram seqüestrados de bares ou hotéis, enviado para o Oriente, e impressionou em trabalho escravo ou prostituição. Portland era notório por estas práticas graças a uma série de labirinto de túneis subterrâneos que correm por baixo das ruas da cidade, que foram usados pelo Shanghaiiers como uma forma segura para capturar e transferir as vítimas para o porto sem serem vistas. Hoje, os túneis são ditos por  serem assombrado pelos fantasmas das pessoas que foram seqüestradas, muitos dos quais nunca foram vistos ou ouvidos de novo.

6. Charleston, Carolina do Sul

Conhecida como a “Cidade Santa” por causa das torres da igreja que pontuam o horizonte, Charleston é uma das cidades mais antigas dos EUA, e também uma das mais mal-assombradas. linha de mansões vitorianas do centro da cidade conhecidas como a bateria, que era uma instalação de artilharia de proteção durante a Guerra Civil, e é aqui que muitas das casas mais assombradas da cidade podem ser encontradas. Talvez o mais famoso é o da bateria Carriage Inn, um hotel onde as pessoas têm relatado ter visto tudo de luzes estranhas, com o fantasma cavalheiresco de um estudante que morreu após pular do telhado, a um tronco sem cabeça que aparece na cabeceira dos seus hóspedes no meio da noite. Charleston também é conhecido por uma série de histórias de fantasmas que se originou com o Gullah, uma cultura do  Oeste Africano que preenche as partes da Carolina do Sul e Geórgia. As mais famosas histórias de horror Gullah normalmente centro de Boo Megeras, um de vampiro de sangue vermelho que veste a pele humana como uma máscara e se alimenta de energia de suas vítimas enquanto elas dormem.

Lugar mais assombrado: o Teatro de Rua Dock

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Charleston é cheia de edifícios com um passado duvidoso, e um dos mais conhecidos é sem dúvida a Doca Street Theater. Criada em 1809, o teatro é dito ser o lar de dois espíritos. O primeiro é Nettie, uma prostituta pobre que foi morta próximo ao teatro depois de ser atingido por um raio. O outro é o fantasma de Junius Brutus Booth, um ator que é mais conhecido hoje por ser o pai de John Wilkes Boothe, o homem que matou Abraham . Ambos os espíritos estão a vagar, disse o backstage do teatro,  muitos trabalhadores e artistas afirmam ter visto eles.

5. Salem, Massachusetts

Em 1692, Salem, Massachusetts tornou-se a visão de uma série de rumores infame, após três mulheres locais serem  acusadas de usar feitiçaria para aterrorizar um trio de raparigas. Os rumores logo se transformaram em histeria em , com pessoas da cidade com veemência acusando os vizinhas e conhecidas, quase todas elas mulheres solteiras, de serem bruxas. Mais de 150 pessoas foram presas e acusadas, e como pode a 19 acabaram por ser executado por enforcamento. Hoje, a cidade de Salem incentiva a sua reputação como “Witch City, nos EUA” e tem uma das maiores celebrações do Halloween no país. Juntamente com as lojas de turismo e museus, no entanto, se destacam várias histórias de fantasmas infame relacionadas aos julgamentos das bruxas. Um em particular preocupação Gallows Hill, os locais de enforcamentos diversos, que se diz serem assombrados por espíritos de 19 pessoas linchadas por serem bruxas.

Lugar mais assombrado: Joshua Ward House

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Conhecida como uma das casas mais assombrado da América, Joshua Ward House é construída sobre a fundação da casa de George Corwin, o homem que serviu como Sheriff durante os julgamentos das bruxas de Salem. Corwin é famoso por seu papel na morte de Giles Corey, um homem local que foi acusado de feitiçaria. Quando Corey se recusou a entrar em um julgamento  no tribunal, Corwin usou um precedente jurídico em Inglês antigo e colocou-o sob uma placa com pedras empilhadas, a fim de forçá-lo a falar. Corey nunca cedeu, e acabou por ser esmagado sob o peso enorme. Sobre  este dia, muitos afirmam que Corey e Corwin,são enterrados sob o fundamento de sua antiga casa, assombrar o Joshua Ward House.

4. Chicago, Illinois

Graças à sua grande e famoso incêndio da história de bandidos e criminosos do submundo, como Al Capone, Chicago, desenvolveu uma boa reputação de ser assombrada. A cidade tem uma série de histórias de fantasmas que são bem conhecidos sussurrada entre os habitantes em cada Halloween, e talvez nenhuma seja mais famoso que a história da Ressurreição de Maria. Como conta a história , Maria era uma jovem que foi atropelado e morta por um carro ao sair de um salão de baile com o namorado. Ela foi enterrada no Cemitério da Ressurreição proximidades, e desde então ela pode ser periodicamente vista vagando pelas ruas em seu vestido branco de enterro, ainda está tentando encontrar seu caminho de volta para casa. Outra história  famosa  que veio a ser conhecido como o “Diabo Bebê de Hull House,” uma criança que nasceu com a pele escamosa e uma cauda , que supostamente assombra a casa que pertenceu ao famoso ativista Jane Addams.

Lugar mais assombrado: Cemitério Bacharel Grove

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Rumores de ser uma proibição de gangsters “-era o favorito para despejar corpos, Bachelor’s Grove é um decadente cemitério velho e que tem sido palco de inúmeras histórias sobre fantasmas, espíritos e culto ao diabo. Várias lápides no cemitério parecem mover-se à vontade, e muitos afirmam que os espíritos dos mortos, muitas vezes se materializam e passeio durante a noite a noite. O mais famoso deles é o “White Lady”, o fantasma de uma jovem mulher que é sempre vista em um vestido branco, muitas vezes segurando um bebê nos braços

3. Gettysburg, na Pensilvânia

Em julho de 1863, a cidade pequena  da faculdade de Gettysburg, na Pensilvânia era o local de maior conflito militar da Guerra Civil, que até hoje continua a ser o mais sangrento evento a ocorrer em solo americano. Mais de 150.000 soldados no total convergiram para a cena, e quando a batalha terminou cerca de 50.000 foram mortos, feridos ou desaparecidos. A sombra da guerra ainda paira sobre a cidade hoje, e muitos afirmam que os fantasmas de soldados mortos assombram os campos de batalha. O que é único sobre Gettysburg é a enorme quantidade e freqüêntes  aparições de seus fantasma. Alguns lugares na cidade, como a casa de Jenny Wade, uma mulher que foi morta por uma bala perdida na batalha, supostamente experiência atividade paranormal em uma base diária.Em outros lugares, há até mesmo relatos de visitantes ao parque solitário que passeavam  no campo de batalha que afirmaram ver uma encenação de batalha.

Lugar mais assombrado: The Devil’s Den

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The Devil’s Den é um afloramento rochoso de pedras e arbustos que era o local de um dos confrontos do segundo dia da batalha. O local é famoso por ser o local de uma carnificina ocorrida quando uma unidade de artilharia União estava sobre  ”fogo”contra atiradoradores da Confederação, que estava tirando fotos com eles atrás das rochas. Mais tarde, eles encontraram um corpo, e fotógrafo Alexander Gardner tirou uma foto dela que desde então se tornou uma das imagens mais icônicas da batalha. Mas a evidência recente sugere que o corpo da foto não era o homem responsável, e alguns dizem mesmo que Gardner arrastou o cadáver de outro homem para o local, a fim de forjar sua morte. Supostamente, o fantasma desse homem agora assombra o Devil’s Den, e, para esse dia para os visitantes do parque têm frequentemente uma grande quantidade de problemas para tentar tirar fotos em qualquer lugar perto do local. Imagens muitas vezes saem tremidas e inutilizáveis, e as câmeras têm um modo estranho de repente apagar quando as mesmas  são ligados na área.

2. Savannah, Georgia

Com seus muitos cemitérios, mansões em estilo gótico, e as árvores cobertas de musgo  espanhol pendurado , Savannah, GA se encaixa no projeto de uma cidade assombrada tão bem quanto qualquer cidade da América. Foi um dos poucos lugares que escaparam de ser queimados durante a famosa Sherman “Marcha para o Mar” durante a Guerra Civil, e por isso ainda contém uma boa dose de arquitetura antebellum que serve como um perfeito terreno fértil para histórias de fantasmas. Um exemplo é o Piratas ‘House, um restaurante que, no final de 1700 serviu como um pub para uma clientela notòria áspera de marinheiros e piratas. Tal como em Portland, shanghaiing  uma prática comum entre eles, e os consumidores desavisados ou bebido muitas vezes eram assaltados e depois arrastado para o porto por meio de uma série de túneis subterrâneos ligados ao porão do bar Por causa deste dia, muitos consideram a adega a ser assombrada, e é dito que à noite os sons do canto marinheiros bêbados ainda pode ser ouvido.

Lugar mais assombrado: A Casa Lillibridge Hampton

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O Hampton casa Lillibridge está assumindo um prédio de três andares que foi construído em 1796 e servia originalmente como uma pensão. Foi comprado em 1960 por um construtor que esperava para restaurá-lo, e foi então que estranhos fenômenos começaram a ocorrer. Em um ponto durante a construção, uma parte do teto desabou, matando um dos trabalhadores. Outros construtores alegaram que ouvia vozes e passos, sempre que estavam sozinhos, e que as peças de equipamentos de construção, muitas vezes eram jogadas em toda a sala. Ainda mais arrepiante, eles disseram que muitas vezes viam um homem em um terno preto olhando para eles de dentro da casa. Inúmeros exorcismos e as investigações foram realizadas na casa de uma vez, e ela passou por vários proprietários, mas a presença que assombra é dito que ainda permanecem lá até hoje.

1. Nova Orleães, Louisiana

Todas as cidades portuárias do sul têm a sua quota de histórias de fantasmas, mas nada mais do que Nova Orleans, que realmente abraçou a sua reputação como um centro de todas as coisas paranormais. Todos os critérios que tendem a produzir lendas de fantasma  de uma localização costeira, um passado duvidoso, uma rica história cultural, e uma potente mistura de velho e novo mundo da religião podem ser encontradas aqui. A cidade está repleta de mansões assombradas, tabernas, e os cemitérios, e você não pode ir longe sem ouvir histórias dos navios piratas amaldiçoados, os espíritos da época da Guerra Civil, e feitiços vodu. Nesse âmbito, uma das figuras mais famoso é, sem dúvida, Marie Laveau, uma mulher crioula que ganhou uma sequência grande durante os anos 1800 como um dos primeiros praticantes do vodu. Ela morreu em 1881, mas durante anos, apesar das pessoas afirmou ter visto a andar por todo o Bairro Francês, e mais de 120 anos depois, muitas lendas sobre fantasmas do “Voodoo Queen of Orleans” ainda persistem.

Lugar mais assombrado: Casa LaLaurie

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No coração do Bairro Francês está uma mansão ornamentado que em 1800 pertencia a Luís LaLaurie médico e sua mulher Delphine socialite. Como a história conta, dizia-se no momento em que o casal tratado cruelmente os seus escravos, e não havia provas que a  Senhora LaLaurie fosse responsável pelo assassinato de uma menina de 12 anos de idade. Os rumores foram validados quando uma noite, deflagrou-se um incêndio na cozinha da mansão. Bombeiros correram para a cena, e quando olharam para porta  da senzala que eles ficaram surpresos ao encontrar vários escravos acorrentados à parede, numa espécie de caverna improvisada. Muitos alegaram que desde os anos LaLaurie realizavam experimentos cirúrgicos grotesco aos escravos, mas a evidência moderna sugere que este é provavelmente um exagero. De qualquer forma, o casal sádico Diz-se que logo fugiu da cidade, e Lady LaLaurie acabou por desaparecer. A mansão onde os horrores tiveram lugar , e vários fantasmas foram avistados, entre eles os espíritos de ambos os Delphine LaLaurie e o jovem escrava, que ela disse ter assassinado.

Estes são bons lugares para investigadores sobrenaturais, mais eu não recomendaria, pois, muitos são pontos turisticos e pode ou na verdade perdem aquela emoção de investigação real e legal pois um lugar mesmo mal assombrado ser ponto turistico perde e muito a grassa, pois, pode ser que na verdade nem mal asssombrados são e é só uma jogada de turismo para que seja bastante visitado.
Eu tentarei achar lugares mal assombrados e pouquissimos conhecidos para que ter mais grassa.

Porque por exemplo você está lá investigando o lugar e chega do nada um monte de turistas imagina que chato seria então acharei lugares mal assombrados e poucos conhecidos e que não sejam pontos turisticos.

Comunnicação Espiritual

Seja você espírita ou não, provavelmente, já se viu em determinada situação em que alguém lhe transmitiu alguma "mensagem", recebida por algum médium, adivinho ou "sensitivo", tendo você como especial destinatário. É muito provável, também, você conhecer pessoas que andam consultando e recebendo instruções de espíritos por aí, na intenção de obter soluções rápidas para seus problemas ou aflições. Há também o caso daquele seu vizinho que "recebe" tal e qual entidade e "trabalha" em casa mesmo.
Pois bem, você deve ter ficado em dúvida, sem saber discernir o conteúdo dessas mensagens. Teria sido proveniente de um espírito mesmo? Ou então, no mínimo, teria esse espírito uma índole moral superior capaz de merecer a sua confiança?
Levando ainda essa questão para o campo estritamente psíquico, da influenciação espiritual, a que todos estamos sujeitos e que ocorre inconscientemente, na rotina de nossas vidas, podemos observar a natureza de nossas próprias cogitações mentais. O que estamos cogitando? Seja o que for, será algo digno de alguém preocupado com a auto-educação espiritual?

Respostas para dúvidas mediúnicas estão na obra de Allan Kardec

O codificador do espiritismo, Allan Kardec, em sua obra O Livro dos Médiuns, deixou tudo isso muito bem claro e, para os estudiosos da doutrina, o que falamos aqui não é nenhuma novidade. Mas, para quem está chegando agora e para os que se interessam em recapitular o aprendido, aqui vão 26 maneiras de identificar se uma comunicação é proveniente de um espírito superior ou não:
  1. Não há outro critério para discernir o valor dos espíritos senão o bom-senso.
  2. Conhecemos os espíritos pela sua linguagem e pelos seus conselhos, ou seja, pelos sentimentos que inspiram e os conselhos que dão.
  3. Uma vez admitido que os bons espíritos não podem dizer e fazer senão o bem, tudo o que for mau não pode provir de um bom espírito.
  4. A linguagem dos espíritos superiores é sempre digna, nobre e elevada, sem mistura de trivialidades. Dizem tudo com simplicidade e modéstia, não se gabam jamais, não exibem seu saber nem a sua posição entre os outros.
    A linguagem dos espíritos inferiores ou vulgares tem sempre algum reflexo das paixões humanas. Toda expressão que indique baixeza, presunção, arrogância, fanfarrice, acrimônia, é indício característico de inferioridade, ou de fraude se o espírito se apresenta sob um nome respeitável e venerado.
  5. Não é pela forma material e nem pela correção do estilo que se julga um espírito mas, sim, sondando-lhe o íntimo, esquadrinhando suas palavras, pesando-as friamente, maduramente e sem prevenção. Todo desvio de lógica, razão e de sabedoria, não pode deixar dúvida quanto à sua origem, qualquer que seja o nome com o qual se vista a entidade espiritual comunicante.
  6. A linguagem dos espíritos elevados é sempre idêntica, senão quanto à forma, pelo menos quanto ao fundo. Não são contraditórios.
  7. Os bons espíritos não dizem senão o que sabem, calam-se ou confessam sua ignorância sobre o que não sabem.
    Os maus falam de tudo com segurança, sem se preocuparem com a verdade. Toda heresia científica notória, todo princípio que choque o bom-senso, mostra a fraude se o espírito se diz esclarecido.
  8. É fácil reconhecer os espíritos levianos pela facilidade com que predizem o futuro e precisam fatos materiais que não nos é dado conhecer. Os bons espíritos podem fazer pressentir as coisas futuras quando esse conhecimento for útil, mas não precisam jamais as datas: todo anúncio de acontecimento com época fixada é indício de uma mistificação.
  9. Os espíritos elevados se exprimem de maneira simples, sem prolixidade. Seu estilo é conciso, sem excluir a poesia de idéias, de expressões sempre inteligíveis e ao alcance de todos, sem exigir esforço para ser compreendido. Têm a arte de dizerem muitas coisas com poucas palavras, porque cada palavra tem sua importância.
    Os espíritos inferiores, ou falsos sábios, escondem sob a presunção e ênfase o vazio dos pensamentos. Sua linguagem, freqüentemente, é pretensiosa, ridícula, ou obscura à força de querer parecer profunda. Mas não é.
  10. Os bons espíritos jamais ordenam: não se impõem, aconselham e, se não são escutados, se retiram. Os maus são imperiosos, dão ordens, querem ser obedecidos e permanecem mesmo assim. Todo espírito que se impõe, trai sua origem. São exclusivos e absolutos em suas opiniões, e pretender ter, só eles, o privilégio da verdade. Exigem uma crença cega e não apelam à razão, porque sabem que a razão os desmascariam.
  11. Os bons espíritos não lisonjeiam. Aprovam quando se faz o bem, mas sempre com reservas. Os maus dão elogios exagerados, estimulam o orgulho e a vaidade, pregando a humildade, e procuram exaltar a importância pessoal daqueles a quem desejam captar.
  12. Os espíritos superiores estão acima das puerilidades da forma e em todas as coisas. Só os espíritos vulgares podem dar importância a detalhes mesquinhos, incompatíveis com as idéias verdadeiramente elevadas. Toda prescrição meticulosa é um sinal certo de inferioridade e de fraude da parte de um espírito que toma um nome importante.
  13. Desconfie dos nomes bizarros e ridículos que tomam certos espíritos que querem se impor à credulidade. Seria soberanamente absurdo tomar esses nomes a sério.
  14. Desconfie também dos espíritos que se apresentam muito facilmente com nomes extremamente venerados e não aceite suas palavras senão com a maior reserva. Neste caso é necessário um controle severo e indispensável, porque, freqüentemente, é uma máscara que tomam para fazer crer em pretendidas relações íntimas com os espíritos excepcionais. Por esse meio afagam a vaidade do médium e dela se aproveitam para induzi-lo, constantemente, a diligências lamentáveis ou ridículas.
  15. Os bons espíritos são muito escrupulosos sobre as atitudes que podem aconselhar. Em todos os casos, não aconselham jamais se não houver um objetivo sério eminentemente útil. Deve-se considerar como suspeitas todas as que não tiverem esse caráter, ou não estiverem de acordo com a razão. É ainda necessário refletir maduramente todo conselho recebido para não correr o risco de expor-se a mistificações desagradáveis.
  16. Os bons espíritos podem também serem reconhecidos pela sua prudente reserva sobre todas as coisas que podem comprometer. Repugna-lhes revelar o mal.
    Os espíritos levianos ou malévolos se comprazem em faze-lo realçar. Enquanto que os bons procuram suavizar os erros e pregam a indulgência, os maus os exageram e sopram a cizânia por meio de insinuações pérfidas.
  17. Os bons espíritos prescrevem unicamente o bem. Toda máxima, todo conselho que não esteja estritamente conforme a pura caridade evangélica, não pode ser obra dos bons espíritos.
  18. Os bons espíritos não aconselham jamais senão coisas perfeitamente racionais. Toda recomendação que se afaste da reta linha do bom-senso ou das leis imutáveis da natureza, acusa um espírito limitado e, por conseqüência, pouco digno de confiança.
  19. Os espíritos maus ou simplesmente imperfeitos se traem ainda por sinais materiais ante os quais a ninguém poderiam enganar. Sua ação sobre o médium é algumas vezes violenta, nele provocando movimentos bruscos e sacudidos, uma agitação febril e convulsiva, que se choca com a calma e a doçura dos bons espíritos.
  20. Os espíritos imperfeitos, freqüentemente, aproveitam os meios de comunicação de que dispõem para dar pérfidos conselhos. Excitam a desconfiança e animosidade contra aqueles que lhe são antipáticos, os que podem desmascarar suas imposturas são, sobretudo, o objeto de sua repreensão.
    Os homens fracos são seu alvo para os induzir ao mal. Empregando, sucessivamente, os sofismas, os sarcasmos, as injúrias e até sinais materiais de seu poder oculto para melhor convencer, procuram desviá-los da senda da verdade.
  21. O espírito de homens que tiveram, na Terra, uma preocupação única, material ou moral, se não estão libertos da influência da matéria, estão ainda sob o império das idéias terrestres, e carregam consigo uma parte de preconceitos, de predileções e mesmo de manias que tinham neste mundo. O que é fácil de se reconhecer pela sua linguagem.
  22. Os conhecimentos com os quais certos espíritos se adornam, com uma espécie de ostentação, não são um sinal de sua superioridade. A inalterável pureza dos sentimentos morais é, a esse respeito, a verdadeira prova de sua superioridade moral.
  23. Não basta interrogar um espírito para conhecer a verdade. É preciso, antes de tudo, saber a quem se dirige, porque os espíritos inferiores, ignorantes eles mesmos, tratam com frivolidade as questões mais sérias.
    Também não basta que um espírito tenha tido um grande nome na Terra, para ter, no mundo espírita, a soberana ciência. Só a virtude pode, em purificando-o, aproximá-lo de Deus e desenvolver seus conhecimentos.
  24. Da parte dos espíritos superiores, o gracejo, freqüentemente, é fino e picante, mas jamais é trivial. Entre os espíritos gracejadores que não são grosseiros, a sátira mordaz é sempre muito oportuna.
  25. Estudando-se com cuidado o caráter dos espíritos que se apresentam, sobretudo do ponto de vista moral, se reconhece sua natureza e o grau de confiança que se lhe pode conceder. O bom-senso não poderia enganar.
  26. Para julgar os espíritos, como para julgar os homens, é preciso saber primeiro julgar a si mesmo. Infelizmente, há muitas pessoas que tomam sua opinião pessoal por medida exclusiva do bom e do mau, do verdadeiro e do falso. Tudo o que contradiga sua maneira de ver, suas idéias, o sistema que conceberam ou adotaram, é mau aos seus olhos. A tais pessoas, evidentemente, falta a primeira qualidade para uma justa apreciação: a retidão do julgamento. Mas disso não suspeitam. É o defeito sobre o qual mais nos iludimos.
Acreditamos que tendo essas considerações em mente, fica bem mais fácil discernirmos a qualidade de nossos próprios pensamentos e também nos precavermos de tanta charlatanice que anda deturpando a essência esclarecedora do espiritismo por aí.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Para os futuros caçadores

"Uma noite, um velho índio contou ao seu neto sobre a guerra que acontece dentro das pessoas. Ele disse:- A batalha é entre dois 'lobos' que vivem dentro de todos nós. Um é Mau. É a raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça,arrogância, pena de simesmo, culpa, ressentimento,inferioridade, mentiras, superioridade e ego.O outro é Bom. É alegria, paz, esperança, serenidade, humildade, bondade,empatia,generosidade, verdade, compaixão e fé.O neto pensou nessa luta e perguntou ao avô:- Qual lobo vence?O velho índio olhou para ele e respondeu:-Aquele que você alimenta..."



Não se tornem caçadores por cobiça, luxúria, fama ou para tentar ser igual aos personagens de seriados.
Caçar demonios é uma coisa totalmente perigosa, não dá para uma pessoa normal sair na rua e começar a caçar, a pessoa tem que ter o espirito e a mente em armonia pois o que vão passar ao longo da carreira deixará qualquer um despreparado louco.

Eu só quero que voceis saibam que, o que voceis ouvem sobre caças pode ser uma completa mentira, eu quero liberar os pensamentos reflexivos de todos voceis, não acreditem em tudo que vem pois sempre vejo dizer que se mata demonios com isso e aquilo e tal, tal e tal essas mesmas pessoas que falam na verdade nunca caçaram demonios, e se visem um realmente iriam tremer as pernas e talvez nem conseguiriam correr de tanto medo.

Não fiquem se iludindo com tudo pois é um ramo muito complexo e complicado, um caçador é solitário, quieto, pertubado pelas lembranças e visões se todos acham que não tem nada a perder e querem se tornar, depois que se tornarem e verem a verdadeira realidade do que é ai sim vão pensar o que perderam e que tinham mais a perder do que já imaginaram um dia.

Para os leitores eu digo: consciência e reflexão sobre tudo.

Para os caçadores: boa sorte, e que o meu blog possa ajudar no máximo pois o que esse ramo tem de perigoso ele tem de nobre.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Natal Cristão ou Pagão?

Quase todas as pessoas na Cristandade celebram o Natal, trocando presentes e desejos de "Boas Festas" ou "Feliz Natal", e se alegrando com a idéia de que estejam agindo corretamente. Na verdade, esta se tornou a tradição favorita entre os Cristãos, e é tão bem aceita que qualquer tentativa de se buscar sua origem, a qual pode ser facilmente encontrada nas enciclopédias e em documentos imparciais da história da igreja, tende a ser mal recebida. A Palavra de Deus não justifica esta celebração anual, mas a condena severamente em Gálatas 4:10,11: "Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco." Sendo assim a observância de uma data, mesmo que ela seja de caráter piedoso e adornada com rituais, é condenada. O bendito Salvador não veio com o objetivo de tornar popular o Seu nome ou a suposta data do Seu nascimento. "Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores" (I Tim 1:15). "Cristo... morreu a seu tempo pelos ímpios" (Rm 5:6).
Segundo J.N. Darby (Col. Writings, Vol. 18, Pag. 191), ninguém sabe o dia em que Cristo nasceu. Clemente, que viveu no segundo século, se referiu às especulações acerca da data de nascimento de Cristo como "superstição". Orígenes, por volta do ano 245 d.C. considerava ridícula a idéia de se fixar uma data natalícia para o Senhor, e se referia a isso como algo "pecaminoso". No quinto século, a Igreja de Roma registrou que não existia "um conhecimento seguro" a respeito, e a New International Encyclopedia afirma que "é desconhecido quando isso se originou,... mas é quase certo que 25 de dezembro não pode ser...". Segundo a American Encyclopedia, o Natal foi celebrado pela primeira vez pela Igreja em Jerusalém no ano 440 D.C., e também registra que "no quinto século a Igreja Ocidental (Roma) ordenou que fosse celebrado."

A Origem do Natal

25 de dezembro era uma data "pagã, podendo ser de origem solar... A Saturnal dos Romanos a precedia" (Nelson*'s Encyclopedia). Era ainda a data "da antiga festa Romana em homenagem ao Sol" (celebrando o nascimento do deus-Sol), segundo a American Encyclopedia. "A Saturnal era uma festa de prazeres desenfreados... A data do Natal foi fixada na mesma época" (M de Beugnot - História, Vol 2, pág 265). "A Igreja... voltando ao paganismo... precisava ter suas festas, e acabou por dar nomes cristãos às festas pagãs já existentes... identificando o Natal à pior das festas pagãs... fixaram para aquela data o nascimento de Cristo. (Aquela data) representava um dos piores princípios do paganismo -- o poder reprodutivo da natureza... A Igreja criou as festas chamadas cristãs, para substituir as pagãs... paganizando o Cristianismo... a fim de manter satisfeitas as mentes carnais do povo" (J. N. Darby - Col. Writtings, Vol. 29). Agostinho registrou que o povo estava tão determinado a ter festas que o clero se sujeitou a isso!

A Tradição dos Anciãos (Mt 15:2)

Sendo assim, a tradição que emanava do "deus deste mundo" (II Co 4:4), brotou por meio do paganismo, foi transplantada para o Cristianismo por antepassados infiéis, e aperfeiçoada pela Igreja de Roma, "a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra" (Apoc 17:5). Assim como as crianças são levadas a acreditar em Papai Noel, a Cristandade tem sido enganada por cegos que são guias de cegos (Lc 6:39).
Não deveria isso inundar o coração de vergonha e nos levar a lamentar e chorar por todas as abominações praticadas na Cristandade neste tempo de Laodicéia, que desonram o nome de nosso bendito Salvador? (veja Sl 119:158; Jer 15:15-17; Eze 9:4; Fp 3:18,19). Como podemos participar de tamanha farsa? O que se dirá disso perante o tribunal de Cristo? Tudo isso nos fala de um "outro Jesus" -- um Jesus bem ao gosto do povo, adaptado a este mundo (II Co 11:4)! O "espírito Natalino" não vem do Espírito Santo mas trata-se de "outro espírito" (II Co 11:4). "O espírito do mundo" (I Co 2:12) "não é do Pai, mas do mundo" (I Jo 2:16).

Um Mundo Insensível

Quando Cristo, Deus manifestado em carne, nasceu, neste mundo "não havia lugar" para Ele (Lc 2:7). "Era desprezado, e o mais indigno entre os homens" (Is 53:3). "Eles bradaram: Tira, tira, crucifica-o" (Jo 19:15). "...e o levaram para ser crucificado" (Mt 27:31). Este mundo é culpado pelo assassinato do Filho de Deus!
Havendo se livrado dÉle, os homens agora se regozijam e se alegram enviando presentes uns aos outros (veja Apoc 11:10). Isto é o mesmo que edificar os sepulcros dos profetas e adornar os monumentos dos justos, testificando "que sois filhos dos que mataram os profetas" (Mt 23:29-33). É com se Caim, após haver assassinado a seu irmão, fizesse do aniversário de Abel um dia de festa! Assim este mundo, que rejeitou a Cristo, celebra uma grande festa anual na imaginária data de nascimento do Santo Filho de Deus! Fazendo assim, estão tomando emprestado e profanando o nome bendito de Cristo como um pretexto para a satisfação de seus prazeres carnais. "O Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão" (Ex 20:7).
Cuidado, frívolo mundo! "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer" (Gal 6:7). Pois breve Ele virá requerer o sangue do Seu Filho que foi derramado.
Nos aborrece ver a irreverente entrada dos ímpios na Cristandade sem qualquer consciência de seus pecados e nem tampouco qualquer disposição de coração para com o Senhor. O mesmo pode ser dito acerca da multidão de pessoas batizadas, que professam o Cristianismo, sem nunca haverem passado da morte para a vida (veja Jo 5:24; I Jo 3:14). Mas dói ainda mais quando vemos aqueles que são "filhos da luz" (Ef 5:8,14-17; Fp 2:15; I Tess 5:5-10; I Pd 2:9) agirem em total ignorância ou indiferença acerca da origem maligna dessa tradição, levados pela corrente e procurando celebrar tal data da maneira que lhes parece a melhor possível -- talvez até mesmo usando alguns versículos das Escrituras, ou ministrando aos necessitados, ou cantando "hinos de Natal" (veja Deut 12:8; Rm 12:2).
O Senhor nunca nos pediu para celebrarmos anualmente o Seu nascimento (ou Sua ressurreição, como é o caso da Páscoa, celebrada por muitos cristãos). Ele expressou Seu desejo que celebrássemos a memória da SUA MORTE. Cada primeiro dia da semana (At 20:7), dia da Sua ressurreição -- dia da nova criação -- oferece a oportunidade àqueles que são novas criaturas em Cristo para se reunirem unicamente ao Seu precioso nome (Mt 18:20), fora do arraial (ou sistema religioso adaptado ao desejo do homem; Hb 13:13), para anunciar "a morte do Senhor, até que venha... Fazei isto... em memória de mim" (I Co 11:25,26).

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Magia Draconiana


A Dragon Magick, a magia com a elaboração dos dragões, é um ramo de magia não ligado à Wicca que, como o próprio nome diz, lança mão do contato e da energia mágica  dos dragões. Os praticantes da Dragon Magick usam a magia de modo totalmente diferente dos wiccanos.

Antes de mais nada, é preciso sublinhar que existem pouquíssimas fontes disponíveis sobre o tema e, até o momento, nenhuma em português (...)


O que são dragões?

Dragões são seres que habitam um dos muitos planos astrais com os quais temos contato e que tocam nosso mundo de alguma maneira. Se os dragões alguma vez tiveram existência física neste plano é algo que não se pode afirmar, mas a universidade das lendas e mitos sobre esses seres nos leva a deduzir que eles fazem visitas freqüentes ao nosso plano desde a aurora da humanidade.

Existe uma lenda segundo qual, quando os dragões encontraram o ser humano pela primeira vez, ainda nos primórdios da espécie humana, em sua sabedoria, eles decidiram cuidar da criança que nascia, essa nova espécie, a fim de ajudá-la a se desenvolver. Mas os seres humanos se mostraram tão cruéis uns com os outros que os dragões começaram a achar que não valia a pena cuidar da humanidade e por isso foram se retirando mais e mais para seu próprio plano, até não serem mais avistados neste mundo.

No entanto, a mudança de comportamento de alguns humanos, que possibilitaram a volta da Deusa e o fortalecimentos dos movimentos ecológicos, fez com que alguns dragões se disputassem a se aproximar da humanidade novamente, desde que a iniciativa partisse de nós.

Como habitam um plano que consideramos astral, os dragões podem assumir qualquer forma e tamanho que desejam, mas costumam assumir a forma humana para se comunicar melhor com o homem.

Desde a aurora dos tempos, os dragões são atraídos pela magia, pois é por meio dela que essas criaturas criam vida  nesta dimensão. É por isso que os praticantes de Magia podem entrar em contato com os dragões.

Os dragões são seres sábios e poderosos, que possuem um código de ética extremamente rígido e elevam muito a sério os compromissos que assumem ou que são assumidos com eles. Costumam reagir com extrema violência quando sentem que foram usados ou traídos de alguma maneira. A prática da Dragon Magick, portanto, exige disciplina, comportamento ético em todas as áreas da vida, respeito pelo livre-arbítrio de outros seres e respeito e reverência pela vida e pelos compromissos assumidos.


O que é necessário para se praticar a Dragon Magick?

Antes de qualquer outra coisa, é preciso saber por que você quer praticar esse tipo de magia. Se sua motivação básica é o respeito e o amor pelos dragões e pela magia, vá em frente. Mas, se seu objetivo é ganhar poder para impressionar os outros, desista enquanto é tempo.

Se sua motivações forem dignas e seu desejo sincero, comece a aprofundar seu conhecimento e sua conexão com os elementos. Compre estatuetas e jóias de dragões, uma vez que eles são atraídos por pessoas que gostem deles e exibem com orgulho esse amor.

O ideal é que você tenha um altar exclusivo para a prática da Dragon Magick, com instrumentos consagrados apenas para esse fim. Você vai precisar dos instrumentos básicos, athame, bastão, cálice e pentagrama, e mais: um espelho, um caldeirão e, se possível, uma espada.

O primeiro passo é estabelecer contato com os dragões. Pode-se ter sucesso na primeira vez que tentar ou pode levar vários meses. Esse primeiro contato é feito por meio de um ritual. Primeiro, faça uma meditação com Tiamat, a Grande Mãe Dragão primordial. Converse com ela, dizendo que você deseja se aproximar dos dragões e pedindo as bênçãos da Deusa. Uma vez que tenha obtido a bênção da Deusa, componha você mesmo um ritual no qual seja se aproximar e pedindo a um deles que seja seu companheiro mágico e guardião.
Ofereça incenso diariamente aos dragões, pois eles estão associados ao elemento fogo, e cante e dance com eles.

Quando um dragão se apresentar, criem um laço de amizade, amor e respeito mútuo com ele (ou ela). Passe algum tempo apenas estreitando esse laços. Convide-o a participar dos seus rituais, para que ele comece a fazer parte da sua vida mágica.

Quando sentir que sua conexão com ele está firme e plena, é hora de dar o passo seguinte. Peça a ele que o ajude a encontrar os instrumentos mágicos que você usará na prática da Dragon Magick.
Quando tiver os quatro principais, componha um ritual para sagrá-los. Trace o círculo, evoque a presença de seu Dragão Guardião e apresente-se às direções e aos dragões dos elementos, pedindo que eles o auxiliem em sua nova jornada mágica.
Consagre, então seus instrumentos dentro desse círculo.

A partir daí, comece a estreitar seu contato com os dragões associados a cada elemento. Medite com eles, dance e cante para eles. Procure acender velas em seu altar todas as noites, como uma homenagem aos dragões. Comece a evocá-los sempre que fizer magia, pedindo que eles acrescentem sua energia a seus feitiços e rituais. Você verá que eles começarão a lhe ensinar coisas , a propor trabalhos e novas idéias mágicas e a ajudá-lo a encontrar livros e outras fontes que auxiliem no seu desenvolvimento mágico. Eles estarão sempre presentes na sua vida, desde que você tenha atitudes coerentes e permaneça fiel ao seu próprio código de ética.

Os dragões são protetores fantásticos! Se você conseguir fazer amizade com um deles, terá um protetor leal para toda a vida. Mas eles também são seres dotados de pouquíssima paciência quando se trata de pessoas indisciplinadas, preguiçosas, hipócritas e falsas , e tendem a demonstrar seu desagrado de maneiras bastante evidentes.

Há quem acredite que a amizade com um dragão é para sempre. Não apenas para esta vida, mas para todas as futuras, por toda a eternidade e além. Por isso, pense muito bem antes de se decidir a trabalhar com eles. Os dragões já se decepcionaram uma vez com os seres humanos. Não vamos deixar que isso aconteça outra vez.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Caçadores Solitários The God's House

O grupo conhecido como “A casa de deus” foi fundado durante a década de setenta, nos Estados Unidos, como um grupo derivado dos iluminados de Chicago. Com sede no antigo prédio dos iluminados, a Casa de Deus treina seus membros na difícil tarefa de exterminar demônios.
Contando com cerca de oitenta membros, a ordem permanece na ativa nos Estados Unidos, sendo raras suas atividades fora da Costa Leste. Apenas em casos especiais ou em situações importantes os membros da Casa de Deus deslocam-se para outras cidades mais afastadas.
A Ordem está dividida em três graus: aprendiz, companheiro e mestre, sendo que os Rituais de passagem estão todos relacionados com a destruição de entidades sobrenaturais. Os líderes da Casa atualmente são Richard Lyle e Jan Albrecht.
Richard possui o comando de cerca de trinta combatentes. Ex-marine e ex-combatente no Vietnã, tomou conhecimento dos demônios pela primeira vez em Hanói. Único sobrevivente de seu pelotão quando uma granada explodiu em uma armadilha, matando todos os soldados e amputando sua perna e braço direitos. No hospital, à beira da morte, Richard foi visitado por uma estranha figura. Vestindo um uniforme de oficial militar americano, uma criatura de forma humana, careca, olhos esbugalhados, pele enrugada e que fedia a peixe disse a ele que poderia restaurar seus membros perdidos por um preço: sua alma. Sendo ateu e não acreditando nessa história de alma, Richard concordou em pagar o preço que o demônio pedia, e no dia seguinte acordou com seu braço e perna perfeitos. Lyle adulterou as informações do hospital a seu respeito e desapareceu, retornando aos EUA na semana seguinte.
Durante a década de setenta, Lyle conheceu o padre Jan Albrecht, membro dos Iluminados de Chicago, que o iniciou na Ordem e também foi o primeiro a escutar o bizarro conto do homem que fedia a peixe. Albrecht realizou algumas pesquisas e descobriu que o homem deveria ser um demônio menor do deus Dagon, cujos templos principais ficam situados na região da Polinésia. Albrecht descobriu também que, se Richard Lyle conseguisse destruir o demônio que havia negociado com ele antes de morrer, estaria livre de ter de cumprir sua parte no pacto.
Utilizando dos recursos dos iluminados, os dois fundaram a Casa de Deus, com o objetivo anunciado de caçar e destruir demônios, mas com a finalidade secundária de destruir os servos de Dagon (sem levantar muitas suspeitas). Apesar de recente, a casa de Deus teve muito êxito, conseguindo destruir quase todas as criaturas sobrenaturais do norte dos Estados Unidos (apesar de ter falhado quase que totalmente em suas investidas contra Nova York).
A Casa de Deus monitora principalmente demônios de Mammon e Sallos, procurando por mapas, informações e indicações de quando e onde essas criaturas possam estar, especialmente se forem demônios ligados a Dagon e sua seita de cultistas. Já contabilizaram quase cento e vinte extermínios em trinta anos de atividades como caçadores, mas ainda não encontraram o demônio que negociou a alma de Lyle.
A grande maioria dos membros da Casa de Deus é composta de iluminados, caçadores de demônios solitários e aliados.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Ceifadores

O conceito de morte como uma entidade tem existido em muitas sociedades, desde o início da história. A partir do século XV, veio a ser mostrada como uma figura esquelética carregando uma foice grande e vestida com um manto preto com capuz. Na cultura ocidental, a Morte é frequentemente associada à figura do "Ceifador Sinistro" (em inglês, Grim Reaper), no oriente é chamada de Shinigami, também é conhecida como Anjo da Morte, Diabo da Morte ou anjo da escuridão e da luz (Malach HaMavet), nomes resultantes da Bíblia. A própria Bíblia não se refere ao Anjo da Morte, porém, existe uma referência a Abaddon (também chamado de Apollyon), um anjo cuja verdadeira identidade é um mistério e que aparece no livro de Jó (capítulo 26, versículo 6) e no livro do Apocalipse (capítulo 9, versículo 11), onde é chamado de Anjo do Abismo. Nas tradições judaicas antigas de onde a Bíblia surgiu, o anjo da morte era chamado pelo nome de Samael, anjo esse que para os estudiosos bíblicos, principalmente a partir do Novo testamento é identificado como Satanás "o que tinha o império da morte" (Hebreus, 2:14).
Em alguns casos, a Morte é capaz de realmente matar a vítima, levando a contos em que ela pode ser subornada, enganada ou aprisionada, a fim de manter a vida, como no caso de Sísifo. Outras crenças sustentam que a Morte é um psicopompo, servindo apenas para cortar os últimos laços entre a alma e o corpo e para guiar os mortos para o outro mundo sem ter qualquer controle sobre o fato da morte da vítima. Em várias línguas (inclusive em Inglês), a Morte é personificada na forma masculina, enquanto em outras, ela é apresentada como uma personagem feminina (por exemplo, em línguas eslavas e românicas).

Folclore / Mitologia Indo-Européia

Helênica

 
Na antiga Grécia acreditava-se que a morte era inevitável, e, portanto, ela não é representada como puramente má. Ela é frequentemente retratada como um homem barbado e alado, mas também tem sido retratada como um jovem rapaz. Morte, ou Thanatos, é a contrapartida da vida, a morte sendo representada como masculina, e a vida como feminina. Thanatos é o irmão gêmeo de Hypnos, o deus do sono. Ele normalmente é mostrado com seu irmão e é representado como sendo justo e gentil. Seu trabalho é acompanhar os falecidos para o submundo, governado por Hades. Ele, então, entrega os recém-mortos nas mãos de Caronte, o barqueiro que leva as almas ao longo do rio Aqueronte, que separa a terra dos viventes da terra dos mortos. Acreditava-se que se o barqueiro não recebesse algum tipo de pagamento, a alma não seria entregue ao submundo e seria deixada na beira do rio por cem anos.
As irmãs de Thanatos, as Keres, são os espíritos de morte violenta. Elas estão associadas a mortes de batalhas, doenças, acidentes e homicídios. As irmãs são retratadas como más, muitas vezes se alimentando do sangue do corpo após a alma ser levada para o submundo. Tinham presas, garras e se vestiam com roupas ensanguentadas.

 Celta


O folclore Bretão nos mostra uma figura espectral que é presságio de morte, o Ankou. O Ankou não é a própria morte, mas seu servidor. Normalmente, o Ankou é o espírito da última pessoa que morreu dentro da comunidade, aparecendo como uma figura alta e abatida com um chapéu largo e longos cabelos brancos ou como um esqueleto com uma cabeça giratória que vê a todos em todo lugar. O Ankou dirige um velho vagão ou uma carroça, empilhada de cadáveres. Dizem que quando um vivo escuta o som do veículo rangendo não tardará a morrer. Também dizem que aquele que vê o Ankou morrerá dentro de um ano.

Polaca

Na Polónia, a Morte (ou Śmierć) é retratada com uma aparência similar ao Grim Reaper tradicional, mas ao invés de um manto preto usa um manto branco. Além disso, devido à gramática, a Morte é uma mulher (a palavra śmierć é de gênero feminino), principalmente vista como uma velha esquelética, como descrito no diálogo do século XV "Rozmowa Mistrza Polikarpa ze Śmiercią" (em latim: "Dialogus inter Mortem et Magistrum Polikarpum").

Nórdica

Na Noruega, a Morte é retratada como uma mulher idosa que usa um capuz preto, conhecida pelo nome de Pesta (que significa bruxa, praga). Ela vai para as cidades carregando um ancinho ou uma vassoura. Se ela levar o ancinho, algumas pessoas poderiam sobreviver a praga, caso ela leve a vassoura, todos morreriam.

 Báltica

Os lituanos chamam a Morte de Giltinė, derivando da palavra gelti (que significa picar). Giltinė era visto como uma mulher velha e feia, com nariz comprido e azul e com uma língua venenosa mortal. A lenda diz que Giltinė era jovem, bonita e comunicativa, antes de ser presa em um caixão durante sete anos. A deusa da morte foi uma irmã da deusa da vida e do destino, Laima, simbolizando a relação entre o início e o fim.
Mais tarde, os lituanos adotaram o clássico Grim Reaper com um manto negro e foice.

Escrituras Hindus

 
Em escrituras hindus, o senhor da morte é Yama, ou Yamaraj (literalmente "o senhor da morte"). Yamaraj monta um búfalo negro e traz um laço de corda para levar a alma de volta para sua residência, chamada de "Yamalok" (o mundo de Yama, ou o submundo dos mortos). Existem muitas formas de ceifeiros, embora alguns dizem que há apenas um que se disfarça como uma pequena criança. Seus agentes, os Yamaduts, carregam as almas de volta para Yamalok. Lá, todas as contas de ações boas e ruins de uma pessoa são armazenadas e mantidas pelo Chitragupta. O saldo dessas ações permite Yamaraj decidir onde a alma irá residir em sua próxima vida, segundo a teoria da reencarnação. Yama é também mencionado no Mahabharata como um grande filósofo e devoto do supremo Brahman.
Yama é também conhecido como Dharmaraj, ou rei do Dharma. Uma interpretação é que a justiça é servida igualmente para todos, vivos ou mortos, com base em seu karma ou destino. Esta é ainda reforçada pela idéia de que Yudhishtra, o mais velho dos Pandavas e considerado como a personificação da justiça, nasceu devido às orações de Kunti para Yamaraj.
Escrituras budistas também mencionam Yama ou Yamaraj de maneira muito similar.

Folclore / Mitologia Leste Asiática

Na mitologia chinesa, Yanluo é o deus da morte e o governador de Di Yu (inferno ou submundo). A divindade se originou a partir de Yama do hinduísmo e foi adotado no panteão chinês, eventualmente se espalhando para o Japão como Enma-O e na Coréia como Grande Rei Yŏmna. Ele é normalmente retratado vestindo um boné de juiz chinês e tradicionais vestes chinesas em ambas as representações, chinesas e japonesas.
Na mitologia japonesa e no Kojiki, após dar à luz ao deus do fogo Hinokagutsuchi, feridas mortais causadas pelo fogo do filho atingem Izanami e ela entra no reino da noite perpétua chamado Yomi-no-kuni (o submundo), para o qual Izanagi, seu marido, viajou em uma tentativa frustrada de salvá-la. Ele contempla o estado monstruoso e infernal de sua esposa, ela se envergonha e fica furiosa. Izanami persegue Izanagi a fim de matá-lo, mas não consegue e promete matar mil de seu povo a cada dia. Izanagi retruca dizendo que mil e quinhentos vão nascer todos os dias.
Há também deuses da morte chamados shinigami, que estão mais próximos da tradição ocidental do Grim Reaper. Shinigami são comuns nas modernas ficções e artes japonesas, essencialmente ausentes da mitologia tradicional.

Religiões abraâmicas

O Anjo do Senhor fere cento e oitenta e cinco mil homens no acampamento assírio (II Reis, 19:35). Quando o Anjo da Morte passa a ferir os primogênitos dos egípcios, Deus impede "o destruidor" (shâchath) de entrar nas casas com sangue na porta (Êxodo, 12:23). O "anjo destruidor" (mal'ak ha-mashḥit) estende sua mão para exterminar Jerusalém, mas é impedido por Yahweh, que se arrepende desse mal (II Samuel, 24:16). Em I Crônicas 21:16, o Anjo do Senhor é visto pelo rei Davi "entre a terra e o céu, tendo na mão a espada desembainhada, voltada contra Jerusalém". O livro bíblico de Jó (33:22) usa o termo geral "destruidor" (memitim), que a tradição identificou como "anjos destruidores" (mal'ake Khabbalah), e Provérbios (16:14) usa o termo "anjos da morte" (mal'ake ha-mavet). No islamismo, sikhismo e em algumas tradições extra-bíblicas, o anjo da morte é chamado de Azrael e também Samael.

Memitim

 
O memitim é um tipo de anjo da tradição bíblica associado com a mediação sobre as vidas dos moribundos. O nome é derivado da palavra hebráica mĕmītǐm e se refere aos anjos que provocam a destruição daqueles a quem os anjos da guarda já não estão protegendo. Embora possa haver algum debate entre os estudiosos da religião sobre a natureza exata dos memitim, é geralmente aceito que, tal como descrito no livro de Jó (33:22), eles são algum tipo de assassinos.

No Judaísmo

De acordo com o Midrash, o Anjo da Morte foi criado por Deus no primeiro dia. Sua morada é o céu, de onde ele alcança a terra em oito voos, enquanto a Peste chega em um. Disse Deus ao Anjo da Morte: "Eu entreguei-te o poder sobre todas as pessoas, só não sobre estes que estão livres da morte por meio da Lei". Ele tem doze asas e dizem que é cheio de olhos. Quando um homem que está prestes a morrer vê o Anjo da Morte, ele é tomado de uma convulsão e abre a boca. O Anjo se põe a frente da vítima com sua espada desembainhada, da qual cai gotas de fel na boca do homem, essa gota provoca a morte e aos poucos o corpo da pessoa se torna podre, ficando com o rosto amarelo. A expressão "ao gosto da morte" teve origem na idéia de que a morte foi causada por uma gota de fel. Nas tradições judaicas o anjo da morte é chamado de (Samael), de terrível aparência, e da coroa da cabeça até os pés, está coberto de olhos. Moisés o vê, se assombra e pede: "...meu Deus e o Deus de meus pais, não me deixe cair nas mãos desse anjo" (Assunção de Moisés cap IV).
A alma escapa pela boca, ou, como se afirma em alguns lugares, através da garganta. Portanto, o Anjo da Morte está na cabeça do paciente (Adolf Jellinek, lc ii 94, Midr O Ps de xi.. .). Quando a alma abandona o corpo, sua voz vai de um mundo para o outro, mas não é ouvido (Gen. R. vi 7;.. Ex R. v. 9,.. Pirḳe R. El xxxiv). A espada do Anjo da Morte, mencionado pelo cronista (I Crônicas, 21:15; comp. Jó, 15:22; Enoque, 62:11), indica que o Anjo da Morte era figurado como um guerreiro que mata os filhos dos homens. "O homem, no dia da sua morte, cai diante do Anjo da Morte como um animal diante do matador" (Grünhut ", Liḳḳuṭim", v. 102). O pai de Samuel (c. 200) diz: "O Anjo da Morte me disse: 'Apenas por causa da honra da humanidade é que eu não corto seus pescoços como é feito com os animais abatidos" ('Ab Zarah. 20b). Em representações posteriores, a faca, por vezes, substitui a espada, e é também feita referência ao cabo do Anjo da Morte, o que indica morte por estrangulamento. Moisés diz a Deus: "Eu temo o cabo do Anjo da Morte" (Grünhut, LCV 103 et seq.). Dos quatro métodos judaicos de execução, três são nomeados em conexão com o Anjo da Morte: Queimadura (derramando chumbo quente na garganta da vítima), abate (por decapitação) e estrangulamento. O Anjo da Morte administra a punição particular que Deus ordenou para a prática de pecado.
Um manto peculiar ("Idra" de acordo com Levy, "Wörterb Neuhebr.." I. 32, uma espada) pertence ao equipamento do Anjo da Morte (Eclesiastes R. iv. 7). O Anjo da Morte assume a forma particular que melhor servir aos seus propósitos, por exemplo, ele pode aparecer para um estudante na forma de um mendigo implorando piedade (O mendigo deve receber Tzedaká.) (M. Ḳ 28.). "Quando a peste se enfurece na cidade, não ande no meio da rua, porque o Anjo da Morte [isto é, a peste] passará por lá, se reina a paz na cidade, não ande nas bordas da estrada. Quando a peste se enfurece na cidade, não vá sozinho para a sinagoga, porque o Anjo da Morte armazena suas ferramentas. Se os cães uivarem, o Anjo da Morte entra na cidade; se eles fazem esporte, o profeta Elias chegou"(B. Ḳ. 60b). O "destruidor" (Satanás ha-mashḥit) na oração diária é o Anjo da Morte (Ber. 16b). Midr. Ma'ase Torah (compare Jellinek, "BH" ii 98) diz: "Há seis Anjos da Morte: Gabriel para os reis; Ḳapẓiel para os mais jovens; Mashbir para os animais; Mashḥit para as crianças; Af e Ḥemah para o homem e os animais".